O pagamento das inscrições, as tabelas salariais e o número de equipes que podem participar são as diretrizes que Loor propôs para os torneios.
22 de dezembro de 2024 – 12h27
A criação de uma terceira e quarta divisões no Equador, séries C e D, é a intenção dos clubes para que seus jogadores alcancem uma melhor formação que lhes permita ter uma melhor formação para chegar à série A do campeonato equatoriano.
Miguel Ángel Loor, presidente da Pro League, publicou na sua conta na rede social X uma proposta para a realização de um torneio nesta categoria. “Poderão participar 18 equipes (em ambas) e cada uma deverá pagar uma taxa anual de US$ 50 mil para a série C e para a série D o valor de US$ 30 mil para poder competir. Um mecanismo semelhante ao da MLS (Major League Soccer dos Estados Unidos)”, comentou o dirigente máximo.
Copiaram o Ponchito? A reação engraçada de Luis Alfonso Chango aos novos uniformes da Liga QuitoO pagamento desse valor deverá ser feito da seguinte forma, segundo Loor: “50% adiantado e 50% no meio do ano. Se não for feito o segundo pagamento, prorrogação máxima de 1 mês, o clube perde sua cota e sai da categoria.”
Ele explicou ainda que o pagamento deve ser feito anualmente. Caso um clube não consiga fazê-lo, perderá seu espaço e será ocupado por outro candidato que atenda aos requisitos.
O dinheiro será usado para pagar os árbitros, comissários, oficiais e comissão disciplinar durante todo o torneio. Enquanto os custos de aluguel do estádio, logística e segurança serão arcados pelos clubes.
Além disso, as associações provinciais serão responsáveis pela primeira verificação dos documentos e requisitos. “10% do valor anual de cada clube será destinado à associação provincial a que o clube pertence e servirá para promover os torneios que organizam”, explicou.
La Capira, os Chullas, o Ciclón voltam… A direção propõe a criação de uma série C, ‘até mesmo um D’
E destacou: “Para não misturar a política desportiva com a promoção da geração de talentos e da competitividade, estes clubes não poderão votar nos Congressos da FEF ou nos Conselhos de Presidentes da Pro League, a menos que sejam promovidos à Série B”.
O torneio deve ter o aval da FEF e “eles decidem se querem realizá-lo ou delegá-lo à Pro League”, disse Loor. E acrescentou: “Se nos derem, estaremos prontos para começar a partir deste mesmo 2025”.
“Queremos propor algo parecido com a MLS, mas fundamentado na nossa realidade. Não há descidas ali; aqui haveria. Lá o pagamento é sem reembolso e alto (centenas de milhões) só por estar lá; aqui seria baixo e anual. O facto de haver um declínio melhora a competitividade, mas coloca em risco o investimento; Portanto, você não pode pagar muito, apenas um taxa para manutenção do torneio, nada mais”, disse.
Registros e salários dos jogadores
Loor confirmou que a ideia desta categoria será promover o crescimento de jovens talentos. “Portanto, só pode ter no máximo 30 jogadores qualificados: 20 devem ser menores de 23 anos e os outros 10 podem ser maiores que essa idade. Caso o clube pretenda inscrever um jogador com mais de 30 vagas, deverá cancelar um jogador para poder inscrever outro jogador, pagando a totalidade dos seus salários ao jogador reformado”, observou.
“Tem que haver uma tabela salarial para evitar que os clubes se endividem. Jogadores de 500, 700, 1.000, 1.500 e no máximo três exceções com salários de US$ 2.000. Ninguém poderá ultrapassar esse valor”, destacou.
Também se tratará de encontrar alguém que assuma os custos de transmissão de diversas partidas da categoria e assim consiga gerar uma renda extra em marketing.
Para a série D também será estabelecida tabela salarial; Por exemplo: jogadores de futebol devem ganhar US$ 500, US$ 700, US$ 1.000 e três jogadores de futebol podem ganhar US$ 1.500. “Ninguém poderá ultrapassar esse valor”, afirmou. (D)
Você tem alguma sugestão de tema, comentário ou encontrou algum erro nesta nota?